Vejo, cada vez mais, almas sinceras presas a ideias que as fazem sofrer.
Principalmente entre os que seguem caminhos espiritualistas e religiosos, ouço frases como:

“É meu karma…”
“Eu fiz algo em outra vida…”
“Estou pagando o que causei.”

Essas palavras carregam um peso ancestral.
Mas… e se for possível se libertar sem negar o passado?
E se a culpa não for um degrau obrigatório na jornada da alma?

Sim, todos erramos.
Fizemos o que sabíamos, com a consciência que tínhamos.
Mas hoje… algo em nós já mudou.
Vimos. Aprendemos.
E é isso que transforma.

A verdadeira evolução não exige sofrimento eterno.
Ela pede presença, humildade e escolha consciente.

E então, surge uma nova possibilidade:
Dizer ao outro, em alma:

“Você não me deve mais nada.”

E dizer a si mesma:

“Eu não devo mais me punir por quem fui.”

Ficar preso ao papel de algoz ou de vítima é manter o fluxo antigo.
Mas a consciência desperta oferece algo novo:
Um amor que não exige penitência,
Uma justiça que não pesa,
Uma espiritualidade que liberta.

Quando você solta esse laço invisível,
não é fuga.
É integração.

Você pode, sim, sair dessa roda.
Não porque o outro perdoou,
mas porque o Self em você despertou.

E quando a alma desperta
ela escolhe paz, não culpa.
Ela escolhe amor, inclusive por quem você foi.

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