Eu sei como dói amar sozinho.

Há um tipo de amor que não se anuncia com reciprocidade.
Não chega com flores, mensagens ou promessas.
Ele apenas acontece — silencioso, profundo, inevitável.

É o amor que nasce sem pedir permissão.
Que pulsa por alguém que talvez nem nos veja.
Uma chama acesa em altar solitário.
E ainda assim… é amor.

Muitos acreditam que o amor só tem valor se for correspondido.
Mas o sentir, por si só, já é sagrado.

Quando amo, mesmo sem retorno, descubro algo precioso:
Que sou capaz de transbordar, mesmo sem fonte aparente.
Que o amor não é apenas o que recebo, mas o que em mim vive.

Não se trata de se apegar à dor,
Mas de honrar a potência de um coração que sente.
De reconhecer que amar unilateralmente pode ser
uma iniciação,
uma travessia pela noite da alma.

Onde, aos poucos, descubro que aquilo que parecia falta…
era plenitude disfarçada.

Se o outro não me escolhe,
que eu me escolha.
Se o outro não me vê,
que eu veja a beleza de sentir.
Se o outro vai embora…
que eu permaneça fiel ao que sou:
alguém que ama,
e por isso, já é inteiro.

Porque sim…
Há um amor que não me escolhe,
mas ainda assim, me habita.


Se este texto tocou algo em você…
Se sente que há um amor em silêncio dentro de ti, esperando ser acolhido…
Talvez seja o momento de olhar para isso com cuidado e presença.

🌀 Em meus atendimentos terapêuticos, ofereço um espaço sagrado para que você possa ouvir o que sua alma quer dizer — sem julgamentos, sem pressa.
Um espaço onde o sentir é bem-vindo, mesmo quando confuso, solitário ou contraditório.

Você não precisa caminhar sozinho(a).
Se quiser, estou aqui —
Para escutar o que o mundo não ouve,
Para que possamos, juntos, transformar dor em sentido.

🌿 Entre em contato para agendar seu atendimento.
Vamos acolher o que te habita.

Com carinho,
Valdirene

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