
Série Angela — Meditação sobre os Limites e o Amor 🌿
No caminho do autoconhecimento e da cura emocional, aprendemos que amor não deve ser confundido com ausência de limites saudáveis. Muitas vezes, acreditamos que suportar a dor ou nos diminuir para caber na expectativa do outro é sinal de amor, quando na verdade é a repetição de velhos padrões. Esta meditação convida você a refletir sobre como reconhecer seus próprios limites é também um ato de amor-próprio e de profundo acolhimento interior.
Agosto lilás
Há momentos em que, na ânsia de amar, confundimos limite com tolerância, esperança com negligência.
E assim suportamos o que nos machuca, acreditando que isso é amor.
Mas o amor não é o mesmo que se deixar quebrar.
O amor não pede que você se diminua, nem que sacrifique sua própria essência para caber no olhar do outro.
Desde pequenos, aprendemos a dividir o doce, o brinquedo, a boneca.
Aprendemos a dar mais: “não custa ajudar”, “você consegue”, “não seja egoísta”.
E talvez isso tenha nos salvado em algum momento.
Mas ao crescer, muitas vezes nos perdemos nesse enredo, e seguimos partindo a nós mesmos para acolher os outros.
O que se repete em sua vida não é castigo.
É convite.
É a chance de olhar de novo, a partir de outro ângulo.
Então, agora… respire.
Observe em silêncio o que dói, o que diminui, o que quebra dentro de você.
E em vez de se julgar, ofereça-se acolhimento.
Ofereça-se respeito.
Porque esse é o começo de um renascimento.
É o momento em que você se levanta e afirma, com suavidade e força:
🌿 “Eu posso ser inteiro. Eu posso ser quem sou, sem me perder de mim mesmo.”
Esse texto nos lembra que amor e limites caminham juntos. Dizer “não” não é rejeitar, mas sim honrar a si mesmo. O verdadeiro amor floresce quando há respeito mútuo, espaço para respirar e a certeza de que não é preciso se quebrar para ser amado. Este é o convite do agosto lilás: transformar dor em renascimento interior.
