Você já parou para pensar o quanto tenta controlar a própria vida?
Controlar os resultados, controlar o que o outro vai pensar, sentir ou fazer?
Controlar o que não depende só de você?

Vivemos em uma cultura que valoriza o planejamento, a produtividade, a certeza.
E quando algo escapa do controle, surge a ansiedade, a culpa ou até a sensação de fracasso.

Mas o controle, quando excessivo, é uma resposta ao medo.
Medo de sofrer.
Medo de perder.
Medo de repetir histórias antigas.

Buscamos controle como se fosse possível garantir segurança emocional, quando, na verdade, a vida se move na impermanência.

O imprevisível sempre existirá.

Quanto mais tentamos segurar com força as rédeas, mais nos cansamos.
E, ironicamente, mais nos afastamos da leveza de viver.

Às vezes, o verdadeiro desafio não é agir, mas confiar.
Soltar.
Permitir.

Não é passividade, mas sim um movimento de entrega consciente.
É reconhecer que nem tudo pode ser resolvido na lógica ou com esforço.
Algumas situações pedem presença e aceitação, mais do que estratégias e planos.

E se você parasse só por um momento?

Respirasse profundamente.
E perguntasse a si mesmo(a):

É no espaço entre o controle e a entrega que a paz pode nascer.
Não aquela paz que vem da certeza externa, mas a que se constrói dentro, quando acolhemos a vida como ela é.

Não se trata de desistir, mas de abrir espaço para o novo, para o que não foi previsto, para o que pode surpreender positivamente.

Você não precisa carregar tudo sozinho(a).
Você não precisa saber todas as respostas agora.

Está tudo bem desacelerar.
Está tudo bem não saber.
Está tudo bem sentir.

Na terapia, você pode explorar esse lugar com cuidado, escuta e profundidade.
Você merece viver com mais leveza.

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