Você costuma ser gentil consigo mesmo(a) ou é o seu maior crítico?
Consegue se acolher quando erra ou se julga com dureza?
Muitas vezes, buscamos oferecer compreensão aos outros, mas nos esquecemos de praticar o mesmo gesto com quem mais precisa: nós mesmos.

Vivemos em um ritmo exigente.
A ideia de que precisamos ser fortes o tempo todo, dar conta de tudo, não falhar nunca, acaba por nos afastar da nossa própria humanidade.

Mas e se eu te dissesse que errar é parte da vida?
Que sentir-se cansado não é fraqueza?
Que não saber o que fazer em alguns momentos é absolutamente natural?

A autocompaixão não é desculpa.
É um caminho de autenticidade e cura.
É olhar para si com os olhos de quem entende, não de quem cobra.
É oferecer a si o que ofereceria a um amigo querido que está sofrendo: escuta, acolhimento, respeito.

Ser compassivo(a) com você mesmo é entender que nem sempre vai dar conta de tudo — e que tudo bem.
É parar de se maltratar por não corresponder a padrões inalcançáveis.
É dar espaço para a dor ser reconhecida, sem julgamento.
É aprender a se abraçar, mesmo quando o mundo parece frio.

Pergunte-se:

A autocompaixão não anula a responsabilidade.
Ela só transforma o modo como lidamos com ela.

Na terapia, você encontra esse espaço onde não precisa se provar.
Onde pode, finalmente, descansar de si mesmo(a) e olhar com mais leveza para dentro.

Você também merece o seu próprio cuidado.

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